sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Veterinária x Genética



Veterinária x Genética



Nos últimos anos vem crescendo exponencialmente o número de veterinários, requisitados por fazendeiros e conglomerados de empresas envolvidas na área de produção de gado até a área de corridas de cavalos, que ingressam na área de manipulação e mapeamento genético para pesquisa de genes que podem aumentar a musculatura de um cavalo ou genes que fazem com que o gado engorde mais.
Esse processo começa com o mapeamento genético no qual os animais são separados por grupos, como por exemplo, os bois, que são separados em grupos dos mais gordos até os mais magros.

Depois de haver essa separação uma amostra de sangue é retirada dos bois, após coletar essas amostras os veterinários e zootecnistas fazem um mapeamento dos genes desses animais, após isso eles comparam os genes encontrados em cada grupo para eles poderem descobrir qual é o alelo (A) ou alelos (A e B) que tornam o gado mais gordo ou mais magro, por exemplo, se o gado magro possuir os alelos aabb, o gado meio gordo possuir os alelos AaBb e o gado gordo possuir os alelos AABB, exemplo simplificado genes possuem muito mais alelos, os veterináros poderão saber que os alelos dominantes A e B adicionam uma certa quantidade de peso ao gado.

Tendo esses dados em mãos os veterinários voltam à fazenda, e já sabendo quais alelos que aumentam o peso dos animais, lá eles fazem um mapeamento geral do gado para ver quais os animais que possuem esses genes. Após esse trabalho eles avisam ao fazendeiro quais são os animais que tem mais probabilidade de enviar genes que adicionam peso ao animal, assim o fazendeiro poderá obter uma “ninhada” de animais que tenham mais chances de se tornarem gordos

Esse processo de mapeamento genético também vem crescendo muito na área dos 
eqüinos na qual, muitos criadores querem saber quais são as possibilidades, de um 
cavalo vencedor Puro-Sangue em um cruzamento com uma égua não vencedora, 
de seus descendentes herdarem as características que seu pai possui, para assim o 
criador poder “investir” neste cruzamento e possuir lucros com a venda de bons 
cavalos.


Nos últimos anos também algumas empresas vem tendo algum destaque na área de 
melhoramento do gado com a criação de programas para que fazendeiros possam monitorar 
o desenvolvimento de seu gado, e essas técnicas de mapeamento genético 
ainda podem ser utilizadas para mapeamento genético de eqüinos, abelhas, ovinos e peixes.

É possível perceber que essa é uma área que ainda necessita de muito desenvolvimento no Brasil, mas também é uma área na qual há muita oportunidade para trabalhadores das áreas biológicas, principalmente veterinários e zootecnistas.



Bibliografia:

http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/doc/doc75/14melhoramento.html. Processo e um pouco da história da criação do melhoramento genético de gado no Brasil. Aqui também presentes algumas experiências realizadas por renomados pesquisadores da área.











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